O ser humano é previsivelmente egoista.
Muito embora alardeie dentre os conviventes sua forma inocente de tratar com coisas e pessoas, quando afetados financeiramente por terceiros, desmacara-se sem pudor.
Invariavelmente dentre aqueles que conhecem esta face egoista, podem ser incluidos aqueles que por razões da sociedade cristã jamais se afeatariam profundamente com o lado negativo desconhecido, perdoando o afeto, já que é o que se espera do parente cristão.
As vezes o egoísta depara-se com um afeto que não lhe corresponde o perdão, diferentemente do que esperava, e faz-se vítima, imputando ao outro culpa da situação diversa.
Ora, o que não sabe o egoísta é que seus atos não "afetam" verdadeiramente as pessoas, pois, que, embora algum prejuízo possa existir, este é absorvido rapidamente pelas situações cotidianas, e se não cair no esquecimento, ficará relegado a um terceiro plano, relembrado somente como fato triste.
O fato é que, mesmo que o tempo passe e minimize os efeitos do mal ato, jamais, as pessoas perdoarão efetivamente o egoista a ponto de amar-lhe como antes. Sempre haverá uma restrição, e essa restrição mesmo que velada emite ao egoista fluidos negativos que certamente o afetam.
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