Tinha uma audiencia em Bragança Paulista hoje.
Na verdade compareci a audiencia no lugar de um colega advogado que estava em viagem.
Marquei com o cliente dele as 7:30 hs da manhã no meu escritório na Penha (São Paulo), haja vista que a audiencia estava marcada para as 10:30 hs em Bragança.
Deixei meu filho as 7:00 hs no metro Penha, ele estava indo para a escola.
Cinco minutos depois, quando eu já estava no escritório, meu filho liga no meu telefone dizendo que o metro estava lotado e não conseguia entrar no vagão, motivo pelo qual me prontifiquei a leva-lo ao colégio, já que era cedo.
Quando desci as escadas do escritório deparei-me com o cliente esperando mais cedo que o combinado.
Então entrei no carro do cliente, junto com meu filho, e ouvi o cliente reclamar de leva-lo, fiquei indignada, mas, por educação, engoli, e somente comentei que EU havia marcado as 7:30 hs, então possuia tempo, e que contratempos ocorrem, e iniciar o dia estressado era sinal que o resto do dia iria de mal a pior.
Ele se fez de surdo, reclamou, foi grosseiro, mas, levou até onde eu pedi, já que era nosso caminho.
Fiquei tão nervosa que tive que fazer uma oração para me refazer.
Vivemos em uma cidade estressante, eu sei, mas, tornar-se uma pessoa estressante, é não dominar a si mesmo, é tornar-se um esteriótipo daquilo que se reclama tanto.
A audiencia foi boa, a viagem muito ruim, entretanto, tudo isso serve de exemplo do que não se quer ser nem se deve fazer.
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