quarta-feira, 26 de setembro de 2018


Tereza
O muro, do tanque feito degrau, pulávamos para Tereza cuidar. Vó de nome e carinho vizinho, dos piolhos catados e Maria Chiquinhas, nenhuma voz alterada em nossa lembrança, também nunca viu desconfiada no filho, alguém que gostava demasiado de crianças.
Não raros momentos sombrios, ao ver afagos em pele inocente,que na lembrança da Tereza, seu filho dedicado, nunca o percebeu doente, perseguiu nós, crianças, por anos e anos a fio.
Quando Jaz, outras fugiram com a sorte, do algoz não tiveram a presença, e o filho de Tereza na hora da morte, do Anjo que ao inferno proclamou sentença.
E Tereza, nome de serva e mãe gentil, serviu na vida netos-crianças, aguardava o filho na morte com esperança,mas no céu ninguém falou, ela não viu.

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        Parece que recebi um soco na cabeça, busco equilibrar a sensação, controlando minha voz. Meus pés formigam à vontade de mover-lhes e...