quinta-feira, 27 de setembro de 2018





Nem foi o inferno que parece ser, tampouco havia inocencia. Há um quê de imaginario e verdade. Lembro-me criança, das altas janelas de um casarão. Bem pouco tempo, vi uma casa simples cujas janelas nem eram altas. Criamos imagens e lembranças quando somos pequenos, outras pelo sentido, não poderiam ser criadas e por isso, devemos nos permitir voltar em nossos instantes, mas, nunca trazer deles sentimentos infelizes, pois, se nem tudo é imaginario, já não está mais presente. Assim eu faço

quarta-feira, 26 de setembro de 2018


Tereza
O muro, do tanque feito degrau, pulávamos para Tereza cuidar. Vó de nome e carinho vizinho, dos piolhos catados e Maria Chiquinhas, nenhuma voz alterada em nossa lembrança, também nunca viu desconfiada no filho, alguém que gostava demasiado de crianças.
Não raros momentos sombrios, ao ver afagos em pele inocente,que na lembrança da Tereza, seu filho dedicado, nunca o percebeu doente, perseguiu nós, crianças, por anos e anos a fio.
Quando Jaz, outras fugiram com a sorte, do algoz não tiveram a presença, e o filho de Tereza na hora da morte, do Anjo que ao inferno proclamou sentença.
E Tereza, nome de serva e mãe gentil, serviu na vida netos-crianças, aguardava o filho na morte com esperança,mas no céu ninguém falou, ela não viu.


Separado em que distante, não tão triste como pensava ser, eis que tua presença vibrante, impõe-se, incomoda pelo ser oscilante, que faz, que dita aquilo que quer, e deveras quisesse ser tão confiante, teu fraco amor vacilante, não mostra que é o que diz, e aquilo que um dia foi lindo, hoje nem existe a esperança de um amor arrancado a raiz.

segunda-feira, 17 de setembro de 2018




As vezes o medo de algo, que não sabemos delimitar a forma. Algo que esta no imaginário sem um conceito de existência, sem previsão de tempo, mas, que nos ronda as sensações e nos oprime, desalenta, cansa. Impõe a vontade de um colo, de um abraço, como a nos proteger deste algo, que está em nós mesmos.

        Parece que recebi um soco na cabeça, busco equilibrar a sensação, controlando minha voz. Meus pés formigam à vontade de mover-lhes e...