segunda-feira, 30 de outubro de 2017



Na sala envolta por uma penumbra não faltava luz, excedia a escuridão aflita da alma, que de bela encobriu-se pela natureza orgulhosa a não permitir sua fraqueza moral em holofotes de luz. Devastada por mentira própria, desnudou alma alheia em telas pinceladas de maldade e emoldurada pelo ódio. Cercou-se então de falsas alegrias e amigos algozes a não mais distinguir onde há luz, onde há verdade. De quando em quando a memória lhe trairá o orgulho, quando se espera deste instante  a voz do infinito, Pura esperança.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017


Amizade que distante fez-se noutro dia,
quando o laço de revigorante,
num intuito degradante,
desfez-se ainda que tardia. 
 
Altiva em choro e lágrima,
a razão desobedecia, 
lamenta agora a amizade,
que no coração jazia. 
 

De tempo em tempo ela se lembra
 com lamento e alegria ,
que plantava naquela amizade ouro, 
e arvoreceu sem fruto em pleno dia





Altivo em estatura mediana, desdenha sob o sorriso falso à dentadura, que morde sem engolir, que fere sem sangrar. Não alimenta, só tempera à pimenta, que arde os olhos e inflama o coração.

domingo, 1 de outubro de 2017

Ressabiado descobri desengonçado que caminhar na corda é mais fácil quando sabes que a borda dela não existe
http://www.rodrigotrespach.com/2014/07/19/promocao-leve-a-domitila-para-casa/


Ganhadora da promoção de Rodrigo Trespach
Suzana Martins

Em meus ombros carrego o amor por este país, em meu coração carrego meu amor por você. Uma luta em que o maior mal é a saudade. Não sangra, mas definha minha alma. Sobrevivo pelas lembranças dos dias em que tive você e pela certeza do seu amor.

                                                          Suzana Martins
https://plus.google.com/+SuzanaMartinsADV
O lixo oculto na natureza humana floresce aos primeiros movimentos contrários ao seu sentimento. Destarte aos efeitos negativos da descoberta, mais vale a dor que a claridade da verdade produz, do que estar cego por um falso amor.
Nas Terras longínquas mora a alegria. Na minha Terra a felicidade.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

                                                                                                                                                                Amizade que distante fez-se noutro dia ,quando o laço de revigorante, num intuito degradante 
desfez-se ainda que tardia. Altiva em choro e lágrima a razão desobedecia, lamenta agora a amizade que no coração jazia. De tempo em tempo ela se lembra com lamento e alegria que plantava naquela amizade ouro, e que arvoreceu sem fruto em pleno dia.

Desapego-me

Quero uma sensatez presente, subalterna aos capricho da omissão que me adormece, que me altera, que não me anima mas, atiça minhas dores, meus desamores, meus insucessos, meus acessos, minha fúria, minha intimidade e minha infelicidade. Queria-te perto, mas me despeço, me desapego, porque quando perto, não sou eu mesma, e tu longe, eu me escondo e assim te afronto com meu ego.
des/amor



As chamas que inflam os amores, superam limites, ausências e distancias, ao tempo que corroem os romances, geralmente impõe a sabedoria madura, mas, malfadadas, choram o destino, que definha à morte dos amantes que partem, e , por fim, enterram os meros companheiros que restam.



Na ira aceito sugestões irresistíveis do invisível. Deponho contra o inimigo e arrasto até o amigo, defendendo o que acredito, busco armas, crio situações, desarmo o inimigo, torno-me imbatível. Venço algumas batalhas e ao final acredito que terei de minhas ações, meu próprio veredito.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017


Ganhadora do livro Domitila

Posted on 22/08/2014Posted in: História, Literatura
A promoção Leve a Domitila para casa encerrou no dia 18. E o próprio autor de Domitila, A Verdadeira História da Marquesa de Santos , o arquiteto e historiador Paulo Rezzutti escolheu o vencedor, ou melhor, a vencedora.
domitila
A ganhadora foi a paulista Suzana Martins, autora da carta “Em meus ombros carrego o amor por este país, em meu coração carrego meu amor por você. Uma luta em que o maior mal é a saudades. Não sangra, mas definha minha alma. Sobrevivo pelas lembranças dos dias em que tive você e pela certeza do seu amor”.
Parabéns Suzana, você irá receber gratuitamente em casa um exemplar do livro Domitila, A Verdadeira História da Marquesa de Santos, do historiador Paulo Rezzuti, publicado por nossa parceira Geração Editorial
Nossa próxima promoção deverá sortear um livro da Zahar, em setembro. Fique atento as novidades do site.
Rodrigo Trespach – www.rodrigotrespach.com

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Encontro-me cansada, fatigada do ar pesado que tu exalas quando teimas na contra mão da tua modéstia. Deveras compartilhar dos mesmos ideais, sobrepõe-te nos pequenos detalhes sem que te anteveja tua pequenez neste momento. Na infinitude do aprendizado, somos partículas, que sozinhos não compõe o alfabeto do vasto conhecimento que devemos almejar.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017





Desfiz de ti desde que tu aprazidas-te à irrealidade ou fantasias-te a verdade com teus próprios tons desiguais aos demais. Quisera as notas de tua língua jorrassem a melodiosa sintonia dos amantes ou a lógica pureza do bem estar; mas acostumei-me tanto com os versos desmantelados de toda poesia que quando cantas-te versos rouxinóis, não estava te ouvindo e quando percebi ser tu, já te calava.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017


Parti para não te ver e me perdi.

Partir para o mar, mas, as nuvens da solidão me dividia e somava ao sorriso, lágrimas que teimavam a chorar. Parti no intuito de me esconder, mas me fiz presente, pois o pensamento insistente me levavam para te rever, não te vi, mas me perdi, perdi você.

        Parece que recebi um soco na cabeça, busco equilibrar a sensação, controlando minha voz. Meus pés formigam à vontade de mover-lhes e...