quinta-feira, 21 de maio de 2009

lamentos de um morto apaixonado

famintos sonhos de amor e de beleza d'alma
fulguras teu reflexo nos olhos de perdurante flor
levanta alma querida e levas meu canto de dor
foges da tristeza elameanta da morte,
pois és vida, lirio em cor, abre-te petala querida,
sorrias à vida, óh meu amor!

A angustia da morte, lágrimas de dor
foges da triste lamentação
pois teu interior de flor tão querida
segue vida pulsante ante o destino
que reserva-te o mundo nada sombrio
acordas, sorria, óh minha vida!

Encontrei a tristeza da distancia
dos braços queridos e do teu amor
mas tua singela face lacrimosa
me arranca lembranças dos sorrisos de outrora
óh alma querida, minha adorada
porque tens medo, porque choras?

quão longe ainda segue esta distancia
e de um grande amor tornarei lembrança
não detenhas os lampejos da vida
pór teu amor que seguiu na morte
revive na distancia óh alma querida
te amando agora muito mais forte.

Suzana Martins
1998

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