Parece que recebi um soco na cabeça, busco equilibrar a sensação, controlando minha voz. Meus pés formigam à vontade de mover-lhes em direção contrária, mas, pondero, e permaneço imóvel, girando meus neurônios a organizar uma lógica que influencie o interlocutor emocionado.
Como é difícil as pessoas utilizarem a lógica, onde não cabe a emoção.
Temo que minha normalidade te confunda, e te deprima, porque a dor é uma sensação de existência e a ausência dela, se confunde com o nada.
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