terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

                                                                                                                                                                Amizade que distante fez-se noutro dia ,quando o laço de revigorante, num intuito degradante 
desfez-se ainda que tardia. Altiva em choro e lágrima a razão desobedecia, lamenta agora a amizade que no coração jazia. De tempo em tempo ela se lembra com lamento e alegria que plantava naquela amizade ouro, e que arvoreceu sem fruto em pleno dia.

Desapego-me

Quero uma sensatez presente, subalterna aos capricho da omissão que me adormece, que me altera, que não me anima mas, atiça minhas dores, meus desamores, meus insucessos, meus acessos, minha fúria, minha intimidade e minha infelicidade. Queria-te perto, mas me despeço, me desapego, porque quando perto, não sou eu mesma, e tu longe, eu me escondo e assim te afronto com meu ego.
des/amor



As chamas que inflam os amores, superam limites, ausências e distancias, ao tempo que corroem os romances, geralmente impõe a sabedoria madura, mas, malfadadas, choram o destino, que definha à morte dos amantes que partem, e , por fim, enterram os meros companheiros que restam.



Na ira aceito sugestões irresistíveis do invisível. Deponho contra o inimigo e arrasto até o amigo, defendendo o que acredito, busco armas, crio situações, desarmo o inimigo, torno-me imbatível. Venço algumas batalhas e ao final acredito que terei de minhas ações, meu próprio veredito.

        Parece que recebi um soco na cabeça, busco equilibrar a sensação, controlando minha voz. Meus pés formigam à vontade de mover-lhes e...