sexta-feira, 30 de dezembro de 2016


Virtude, ante ao próximo.

Diante do apelo, não raro vislumbrar pequenos detalhes que te impulsionam a fraqueza do egoísmo, te furtando a virtude, a fim de negar o menor conforto. Refaz-te o espírito e rememora tua responsabilidade, que a vida não te cobrou, e mesmo assim desfruta o orgulho de tê-lo feito. Recomponha-te, proporcionando o máximo, no mínimo que te impõe, mesmo que a titulo de favor, pois, não foi de favor que possui agora o que podes dar. A mão que doa, afaga, a mão que nega, violenta, mesmo sem tocar
Adeus 2016!


Despeço-me, não tão diferente do Universo, mas diverso, eis que meus dias tiveram o sol e o vento de outras terras, que me levaram origem de meus dias, mesmo que para comer, precisasse dobrar a língua e para compreender ouvi outros sons, quase que já os tivesse ouvidos nas lições de dias antes, mas agora, sem que no dicionários criasse a descrição. Despeço-me, com saudade, mas não tristeza, eis que levo comigo as montanhas e os lagos, a cultura e a virtude do povo das terras de minha avó. Despeço-me de ti 2016. Feliz 2017!


Exigência que de mim distante

Quero uma sensatez presente, subalterna aos capricho da omissão que me adormece, que me altera, que não me anima mas, atiça minhas dores, meus desamores, meus insucessos, meus acessos, minha fúria, minha intimidade e minha infelicidade. Queria-te perto, mas me despeço, me desapego, porque quando perto, não sou eu mesma, e tu longe, eu me escondo e assim te afronto com meu ego.
Des/amor

A chama que inflam os amores, superando limites, ausências e distancias, ao tempo que corroí os romances, impõe ao menos a sabedoria madura, mas, malfadada, chora o destino, que definha a morte dos amantes que já se foram e enterram os meros companheiros que restaram.

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Quimera dos desejos juvenis.

De certo, nada de certo ou de duvidoso, clamores sexuais tampouco. Romance impõe-se em primeiros traços, depois dos beijos criam-se clamores, amores e paixões.

sábado, 21 de maio de 2016

RAZÃO


Excessos e razão
Não há medida nem ponderação
abarcamos uma letra num contexto
logo, um discurso sem norte ou direção
só para mostrar quem tem razão.

Um ato errôneo ou um engano
uma falha ou um vasto desleixo
logo um desacerto sem tamanho
tudo isso justifica um pretexto
para mostrar quem tem razão

Desfaz-se de uma vida
dispõe-se tudo como ferida
transforma-se a paixão em rixa
amizades desfaz-se em brigas
para mostrar quem tem razão.

 A razão palavra importante
impossível medir seu valor
mas em um mundo tão grande
onde o aprendizado é constante
só tem razão quem tem amor.

domingo, 15 de maio de 2016

Cascas

Uma frase destinada, embora enfeitada de inocência, ao leitor, que faz de conta que não leu ou lê e não submete seu entendimento, enfeitando-se em mera frase inconsciente.  Frases aqui, inocência ali, todo mundo se espeta.

E de espetada aqui e ali,vão se ferindo e criando cascas. Vai chegar um dia que terão tantas cascas que não reconhecerão a si próprios.

quarta-feira, 2 de março de 2016



Éramos tres filhos de uma lavadeira e quem cuidava de nós, enquanto ela trabalhava, era uma vizinha. Tereza.
Durante as férias da escolha, os netos da Tereza vinham de Mato Grosso, quando sempre combinavam um campeonato de leitura;
Mal havia completado 5 anos e participava com a primeiras letras, mas, não me davam lambuja por isso. Lógico que sempre ganhava troféu de participação.
No principio da puberdade fui morar com uma tia , de tão temerosa era minha mãe.
Na escola daquela cidade catarinense conheci "Meu pé de laranja lima", não tive o prazer da leitura, mas, descobri a emoção através dos contos.
Por toda minha juventude e até os dias atuais, a leitura passou a fazer parte integrante de minha vida, pois, com a leitura tenho a oportunidade de sonhar, viajar, aprender e me emocionar.

sábado, 16 de janeiro de 2016

Quisera

Deveras tivesse o dom de estampar a beleza do amor ao próximo nos atos e palavras que de mim afloram.
Não fosse o árduo de meus sentimentos, que vez ou outra afloram em min'alma, duvidaria de mim mesma.
Quisera eu tomar todos os meus atos sem atinar e perceber que os cometi enfadada na coragem fugaz que o amor impera.
Quisera cometê-los sem sentir o cansaço que me incomoda ao regrá-los no açoite de minha consciência.
Revivo todos os momentos para verificar que não cometi desatino, não raras as vezes os pequenos deslizes me incomodam a alma.
Aprendiz que sou, meus erros pesam o dobro das alegrias dos acertos. Um erro incomoda demasiadamente que penso que jamais os cometeria de novo.
Repetimos desatinos para marcar no espírito, assim jamais os esqueceremos.
O véu da ignorância entretanto, não nos permite reconhecer erros passados para não os cometê-los novamente, mas nossa alma nos alerta, com os temores inconscientes que estamos próximos daquilo que devemos nos afastar.


        Parece que recebi um soco na cabeça, busco equilibrar a sensação, controlando minha voz. Meus pés formigam à vontade de mover-lhes e...