segunda-feira, 25 de maio de 2015



Estava sentada conversando, aguardando o desterro da alma querida,quando ela chegou e me beijou. Não era um carinho ou um cumprimento, o ato só ocorreu para que os expectadores observassem sua educação ou mesmo simpatia. Minha educação me estancou a vontade de negar ao Judas. Diferente de Judas, beijou-me na saída. Minha educação chegou no limite, mas, antes, ela partiu. Os efeitos irão ficar para a próxima. Espero que ninguém morra.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Quedar te, não permitirá à memória o significado do teu tom. E mesmo quando achas que teu silencio expressa mais, a lembrança longínqua haverá de confundir teu silencio.Tu te esvazias. Sem conteúdo, logo cairá no esquecimento.
Quedar te, não permitirá à memória o significado do teu tom. E mesmo quando achas que teu silencio expressa mais, a lembrança longínqua haverá de confundir teu silencio.Tu te esvazias. Sem conteúdo, logo cairá no esquecimento.

Blog da Suzana: Caixa de Pandora

Blog da Suzana: Caixa de Pandora
Este momento não é a vida. É parcela ínfima não diagnosticável, em que pese refletir no interior do ser e dos efeitos que possam produzir. Porque a vida é o que a saúde e a paz interior deixa que ela seja. Sem estas duas essências nada nos conforta nada ou nos faz feliz.
O que espera de mim? No meu desespero compensa meus pensamentos com esperança. Porém nunca gera uma ação finita, que pode ser medida. É um ato abstrato que me move. Dá-me um passo, mas marcado ainda com a latência adormecida por aquele instante. E o que espera por mim? Suzana


Me resta a esperança de contar comigo mesma;me desvencilhar das amarras que esse estado de inércia me invade,e buscar no meu interior a força que irá me impulsionar a prosseguir,para o equilíbrio que necessito. - Raquel Figueiredo

sábado, 2 de maio de 2015

Até pensei que fosse eu,embora altiva nos meus princípios, ardia na culpa incompetente. Aflições e pensamentos desorganizavam minha estrutura e desabavam minhas convicções, quando nas sombras do meu desanimo refletiu em mim a tua estupidez. Revivi. Parti. Chorei também, mas os mortos são sempre os mortos.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Senhor do Céu e das razões, é o Mestre a nos ensinar com suas inesquecíveis palavras que o Céu não tem limites. Muitas guerras virão sem que o Céu se desvie do amor e da proteção aos seus filhos, mas, necessário que eles também lutem e se desvencilhe do mal, se desvirtuando das ciladas e dos desatinos. Pobres de espirito estarão rondando a carruagem da vida. Sucumbirá quem tiver olhos para as facilidades dos destinos. Crêem no teu Deus, mas, não abandonem a oração. São tão desmedidos para a luta, mas, sucumbirão ao destino destruído que corrói por dentro. Não lancem mão da paz e da ternura de teus irmãos, todos precisam de refugio quando as chamas da guerra e quando o triunfo do mal arrefecer na própria destruição. Não te zangues com as más palavras, elas só refletem medo.
Foge à ação, quando desconsiderado o carinho de afeto inconstante, versado no obstante que assusta mais do que oferece. E na conjuntura do necessário, um passo na direção do inevitável, é interesse ou mudança. E como desenrolar esta meada, sem as pontas do saber, sobra costura, sobram linhas e há duvida do prazer.

        Parece que recebi um soco na cabeça, busco equilibrar a sensação, controlando minha voz. Meus pés formigam à vontade de mover-lhes e...